quinta-feira, 6 de maio de 2010

INFARTO


Morte tecidual devido a falência vascular.A diminuição da quantidade de sangue ou a sua não chegada aos tecidos pode provocar a morte destes.Nesse caso, o processo de irreversiblidade da vitalidade tecidual é denominado de infarto.
Os infartos podem ser do tipo branco ou isquêmico, no qual ocorre tumefação e palidez local.
O infarto isquêmico é comum no tecido cardíaco ( infarto do miocárdio). Há ainda o infarto vermelho ou hemorrágico, caracterizado pela permanência do sangue no local no momento da obstrução arterial, pode ainda ocorrer oclusão de veias, ocasionando também a permanência de sangue no local.Esse tipo é comum em tecidos frouxos (pulmaõ), onde o extravasamento sanguíneo é facilitado.
Os fatores condicionantes, ao infarto compreendem aqueles que predispõe ao estabelecimento da isquemia.Assim, o estado geral do sistema cardiovascular, a anatomia da rede vascular (circulação dupla ou pararela, obstrução parcial e/ou venosa da circulação colateral e a vulnerabilidade do tecido), a isquemia (tecido nervoso e cardíaco) são alguns exemplos desses fatores.

Hiperemia ou Congestão


Aumento do volume de sangue em uma região por intensificação do aporte sanguíneo ou diminuição do escoamento venoso.Ao contrário da isquemia, a lesão tecidual de causa hiperêmica é resultado de uma excessiva quantidade de sangue no local, inundando essa região.A intensificação do aporte sanguíneo caracteriza a hiperemia do tipo arterial ou ativo.O grande volume de sangue presente nesse caso provoca eritema, pulsação local e calor.A hiperemia é acompanhada de prévia isquemia ou pode estar sob a tríade isquemia-hiperemia-inflamação.
A diminuição do escoamento venoso, também causa a citada hiperemia, caracteriza essa como do tipo venoso ou passivo: nesse caso não há retirada do sangue da zona em questão, a hiperemia venosa pode provocar edema, hiperpigmentação, proliferação fibrosa,etc.
Hiperemia arterial: orgãos em atividade, inflamação, queimaduras, radiação, venenos.
Venosa: interferência na drenagem venosa devido a doenças primárias ou secundárias a região.

TROMBOSE


Coagulação intravascular do sangue em um indivíduo vivo.A trombose consiste em uma alteração circulatória oriunda de uma reação hipermétrica do sistema de coagulação ou de hemostasia.
Diante de uma lesão vascular, esse sistema de coagulação entra em ação a fim de evitar o extravasamento sanguíneo.O aumento da intensidade de ação desse sistema aliado à diminuição da velocidade sanguínea induz a formação de um tampão sólido, o trombo, que, ao mesmo tempo que exerce sua função selante, impede também o bom funcionamento dos vasos e da circulação sanguínea, tal a sua grande proporção.Daí o nome trombose, indicativo de uma formação anormal do trombo no vaso.

CURIOSIDADES...Embolia em vegetais





A embolia pode ocorrer também em vegetais, quando a seiva bruta, conduzida pelo xilema libera gases da sua fase aquosa, ou seja, quando a coluna de água que compõem a seiva está sob tensão, há uma tendência para que os gases dissolvidos escapem da solução, formando verdadeiras bolhas dentro dos vasos, o que os fazem incapazes de realizarem a condução...

EMBOLIA

Obstrução de um vaso pelo deslocamento de um êmbolo até o local da obstrução, que pode ser um trombo, denominando-se então tromboembolia, embolia gordurosa sendo no tecido adiposo,embolia gasosa sendo ar e embolia iatrogênica um corpo estranho, como ponta de catéter.A obstrução do vaso pode levar a complicações mais evidentes a jusante ( no caso de embolias em artérias ou a montante, no caso de acometimento de veias ou vasos linfáticos).
A causa mais comum de morte em pacientes hospitalizados é o tromboembolismo pulmonar.A maioria dos casos é provocado por êmbolos que surgem de trombose de veias profundas das pernas e o dignóstico é díficil porque dão sintomas que não são caracteristicos e a maioria dos casos é de resolução espontânea.As consequências clínicas do embolismo pulmonar dependem da extensão do bloqueio vascular pulmonar e do tempo de evolução.

*Embolia aérea geralmente resulta da entrada de ar acidental no sistema venoso durante uma injeção endovenosa ou transfusão.Bolhas de ar (nitrogênio) podem se formar também na corrente sanguínea durante o mergulho a grandes profundidades.

*Embolia por líquido amniótico ocorre em 1:70.000 nascimentos, este penetra nas veias durante partos complicados provocando coagulação intravascular disseminada.




PRIAPISMO... , Você sabe o que é?


É uma ereção involuntária, persistente e geralmete dolorida que dura mais de quatro horas.Não esta associada a atividade sexual e nem cessa após o orgasmo.Acontece quando o sangue flui no interior do pênis, mas não é drenado de forma adequada.
O que causa o priapismo?
-Abuso de álcool e drogas
-Medicamentos como antidepressivos e reguladores da pressão arterial
-Problemas na medula óssea
-Ferimentos Genitais
-Anestesia
-Injeções utilizadas para tratamento de disfunção erétil
Como tratar essa doença?
O tratamento precisa ser feito com urgência porque uma ereção muito prolongada pode deixar lesões no pênis e resultar em uma disfunção erétil de longo prazo se não tratada.O objetivo principal do tratamento é fazer com que a ereção cesse.Na maioria dos casos ele inclui drenagem do sangue que está cocentrado no pênis por meio de uma agulha injetada no orgão, medicamentos também ajudam a reduzir o tamanho dos vasos sanguíneos, o que reduz o fluxo de sangue para o pênis.Em alguns casos raros o médico pode recomendar uma intervenção cirúrgica para evitar o comprometimento do orgão.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Tipos mais comuns de choque

Choque Cardiogênico: Causado por uma lesão no miocárdio, arritmias ou por obstrução do fluxo de saída sanguínea, esses fatores levam a falência da bomba miocárdica, o que impede o bombeamento de sangue, levando ao choque.

Choque Hipovolêmico: Diminuição do volume de sangue devido as grandes perdas sanguíneas, hemorragias.
Choque Séptico: Decorrente da disseminação de microorganismos no sangue oriundos de infecções locais graves.
Choque Anafilático: Decorrente de reações por hipersensibilidade tipo 1 (anticorpos), promovendo grande permeabilidade vascular e saída de líquido para fora do vaso, diminuindo sua volêmia.
Choque Neurogênico: Acidentes com anestésicos ou lesões traumáticas na medula espinal podem desencadear vasodilatações periféricas generalizadas, levando ao choque.

CHOQUE

Provocado por uma diminuição da perfusão de nutrientes para a célula devido a deficiência de aporte sanguíneo, isso pode ser causado por uma queda do volume sanguíneo circulante, por uma propulsão cardiopulmonar inadequada ou por uma grande vasodilatação periférica (de capilares e veias).

EDEMA


Acúmulo anormal de líquido nos interstícios e/ou nas cavidades pré formadas no organismo.O edema pode ser local ou generalizado.Os locais dos edemas são fatores importantes para o diagnóstico quanto para o prognóstico.
Orgãos e tecidos edematosos ficam inchados e úmidos, e podem transudar um líquido ao serem seccionados.O líquido apresenta coloração amarelo pálido e pode coagular.
O edema é resultante da ruptura do equilíbrio, entre os compartimentos do sangue, interstício e linfáticos.
Quatro mecânismos básicos levam a ruptura desse equilíbrio, resuntando em edema:
1-Aumento da pressão hidrostática
2-Diminuiçaõ da pressão osmótica plasmática
3-Obstrução linfática
4-Retenção de sódio

Eventos Moleculares e Crescimento Celular

São complexos e envolvem uma série de vias intercelulares e moleculares.
A ocorrência de aberrações dessas vias pode constituir a base para o crescimento descontrolado no câncer, bem como para respostas celulares anormais numa variedade de doenças.
Existem três esquemas gerais de sinalização intercelular.
1-Sinalização Autócrina: Respondem a substâncias de sinalização qua elas próprias secretam.Ex; regeneração hepática.
2-Sinalização Parácrina: Produz moléculas que só afetam uma célula alvo em estreita proximidade.Ex: Reparo de feridas por tecido conjuntivo em que um fator produzido por macrófagos exerce seu efeito sobre células adjacentes de tipo celular diferente como os fibroblastos.
3-Sinalização Endócrina: Os hormônios são sintetizados por células de orgãos endócrinos e atuam sobre células alvo distantes do seu local de síntese sendo geralmente transportados pelo sangue.